O Brasil estuda usar a Lei de Reciprocidade Econômica para responder as tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos em meados de julho. O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou durante viagem oficial ao México que o país estuda usar o mecanismo para tentar abrir algum canal de negociação com os americanos. Desde julho, as portas estão fechadas e os EUA parecem pouco dispostos a sentar à mesa de negociações. Para alguns especialistas, o país pode dar um tiro no pé caso decida seguir por esse caminho.
“O Brasil não se cansa de infligir custos e danos a si mesmo. O maior prejudicado pelo aumento das tarifas americanas contra o Brasil é o cidadão brasileiro, seja o produtor ou o consumidor final. É uma medida que pode ser aventada, mas que não tem fundamento econômico”, diz Alberto Pfeifer, pesquisador e coordenador-geral do Grupo de Análise Estratégica Internacional da USP, em entrevista ao programa VEJA Mercado. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube e nas redes sociais, a partir das 10h.
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