O Brasil gerou mais de 1 milhão de empregos com carteira assinada no acumulado dos primeiros cinco meses do ano. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostra que o saldo ficou positivo em 1.051.244 vagas entre janeiro e maio. Considerando apenas os postos criados no mês passado, os postos de trabalho registraram um saldo de 148.992.
Todos os segmentos registraram criação líquida de vagas em maio, com destaque para o setor de serviços, com uma adição de 70.139 vagas. Na sequência, aparece o comércio (23.258) seguido pela indústria (21.569). Também tiveram criação positiva de vagas a agropecuária (17.348) e a construção civil (16.678).
Em relação à distribuição geográfica, todos os estados também registraram variação positiva no número de vagas com carteira assinada.
O resultado de maio é consequência das 2,256 milhões de admissões registradas e 2,107 de desligamentos. O total de trabalhadores com carteira assinada no país chegou a 48.251.304, alta de 0,31% em relação ao estoque do mês anterior.
Salários
O número de vagas com carteira assinada sobe, mas houve uma pequena queda de 0,49% mensal no salário médio, que ficou em R$ 2.248,71 em maio.
Por estados, o maior salário médio está em São Paulo, com R$ 2.548,34, recuo de 0,52% ante abril. O menor foi registrado em Roraima, com R$ 1.669,77, o que equivale a uma redução de 8,40%.
O recuo não foi disseminado. Distrito Federal, por exemplo, registrou um salário médio de R$ 2.429,09 em maio, alta de 3,04% na comparação com o mês imediatamente anterior.