A equipe brasileira de ginástica rítmica, formada por Duda Arakaki, Nicole Pircio, Sofia Madeira, Mariana Gonçalves e Maria Paula Caminha, fez história ao conquistar a medalha de prata na prova geral do Mundial, disputado na Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro. Ao som de “Evidências”, o conjunto alcançou 55.250 pontos na soma das séries mista (com 3 arcos e 2 bolas) e de cinco fitas, ficando atrás apenas do Japão. A coreografia das fitas, que celebrou a cultura brasileira, arrancou aplausos do público presente e foi crucial para o pódio, completado pela Espanha com o bronze.
“São 30 anos na ginástica, 15 como atleta e agora 15 na seleção. É muito bom ver um sonho ser realizado depois de tantos anos de trabalho e várias gerações”, declarou, emocionada, a treinadora Camila Ferezin. Capitã do conjunto, Duda Arakaki também celebrou o feito inédito: “Superamos os desafios e agora a medalha chegou para concretizar todo esse esforço. A medalha chegou, mas continuamos trabalhando para mais conquistas, mais prata, ouro e seguir treinando muito para chegar no nível de perfeição”, disse.
A posição no ranking ainda garantiu ao Brasil a classificação para as finais por aparelho neste domingo, 24. O conjunto volta à arena para buscar mais medalhas: primeiro, às 12h50 (horário de Brasília), na final das cinco fitas, e, em seguida, às 15h50, na série mista (3 arcos e 2 bolas).
Além da prata no conjunto, o Brasil brilhou nas individuais com a histórica atuação de Bárbara Domingos. Babi se despediu de suas coreografias com um décimo lugar geral, a melhor colocação já alcançada por uma ginasta brasileira em Mundiais, superando seu próprio recorde de 11º lugar em 2023.
