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‘Bolsonaro nunca foi evangélico’, rebate pastor tese de Michelle sobre perseguição religiosa

Após rebater o pastor Silas Malafaia sobre ser alvo de perseguição religiosa, o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), líder da Assembleia de Deus Missão e Vida, tenta desconstruir entre os evangélicos narrativa semelhante de Michelle Bolsonaro. O parlamentar, que foi aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro no passado, postou um vídeo comentando uma fala da ex-primeira dama durante culto na Adalpha Church, em São Paulo. A VEJA, o parlamentar questiona a tese repetida por ela: “Se está havendo alguma perseguição religiosa, isso é contra a Igreja Católica, porque Bolsonaro nunca foi evangélico. Ele é católico. Será que a Igreja Católica acha que está havendo perseguição religiosa contra ela porque um dos seus fiéis foi condenado pela Suprema Corte? Tem que perguntar ao papa”.

No domingo de 7 de setembro, ela, ao lado do pastor Jairinho, afirmou em tom emocionado ao público presente na igreja: “Hoje eu não posso fazer mais o culto doméstico. O meu culto que sempre fiz todas as semanas. Hoje tenho que sair da minha casa e ir para outra casa para poder orar. Porque até isso foi cerceado”, disse Michelle, que hoje vive com o marido em prisão domiciliar.

Para Otoni, esse discurso teve início com Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. “É uma narrativa falaciosa, mentirosa, oportunista e para autoproteção essa de que nós estamos diante de uma guerra religiosa”, ataca Otoni, que ficou na mira de Malafaia quando se candidatou à presidência da Frente Parlamentar Evangélica. O deputado e pastor lembra que sofreu busca e apreensão pela PF – em 2021, a mando do Supremo Tribunal Federal (STF), em investigação sobre incitação a atos violentos e ameaçadores contra a democracia. – e diz que sabia não se tratar de perseguição religiosa. “Eu sou a única voz a estar nesse contraponto com eles, única voz dissonante. Porque não quero que levem a igreja para essa vala comum”, destaca ele, ao responder sobre ser o único a se colocar assim no mundo evangélico. Conservador e de direita, o parlamentar passou a se declarar no ano passado como ex-bolsonarista.

 

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