O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o pregão próximo à estabilidade nesta quarta-feira, 24, estacionando nos 146,4 mil pontos. A bolsa de valores opera em movimento de realização de lucros após atingir sua máxima histórica de 146,7 mil pontos na véspera. O dólar, por sua vez, teve alta e ficou cotado a 5,32 reais.
Após ver a bolsa de valores atingir um novo recorde histórico no último pregão, o mercado operou de ressaca e ainda de olho nos desdobramentos das falas de Donald Trump na Assembleia Geral das Nações Unidas. O presidente americano sinalizou que se encontrará com Lula na próxima semana, o que reacende as esperanças de uma possível melhora na relação entre Estados Unidos e Brasil. Ontem, a fala ajudou a fortalecer o real ante ao dólar, que encerrou cotado a 5,27 reais, menor valor em 15 meses.
Em dia de poucos catalisadores, “os negócios esperam para analisar como será o encontro entre Trump e Lula e como isso abalará o mercado. Por isso, tanto bolsa quanto dólar operaram em estabilidade”, afirma Ian Lopes, economista da Valor Investimentos.
No mercado de ações, os principais bancos do país acompanham a alta do principal índice da B3. Os papéis do Itaú (ITUB4) desvalorizaram 0,74%, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) apresentaram baixa de 0,98% (BBDC3) e de 0,45% (BBDC4). O Santander (SANB11) recuou 0,58% e o Banco do Brasil (BBAS3), por outro lado, teve valorização de 0,14%.
Agora, os investidores também aguardam a divulgação de dados econômicos importantes para os EUA. Entre amanhã e sexta, saem dados do PIB e da inflação americana.
Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:
