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Bolsa de valores renova máxima histórica após dados de inflação nos EUA

O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o pregão em valorização de 0,56% nesta quinta-feira, 11, avançando para os 143,1 mil pontos. Trata-se do maior patamar da história da bolsa de valores. O último recorde, de 142,6 mil pontos, foi atingido na última sexta-feira, 5. O dólar, por sua vez, apresentou baixa, cotado a 5,39 reais. 

Panorama da bolsa de valores

O foco de mercado hoje esteve na divulgação dos dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos. O CPI de agosto avançou 0,4%, o dobro da alta registrada no mês passado e ligeiramente acima das projeções de Wall Street. Com isso, a inflação acumulada em 12 meses foi para 2,9%, ante os 2,7% registrados em julho. “O CPI indica uma pressão inflacionária maior do que a desejada, mas não suficiente para inviabilizar cortes [de juros], já que o núcleo da inflação permanece controlado”, afirma Anderson Silva, head da mesa de renda variável e sócio da GT Capital.

A expectativa de corte de juros nos EUA ainda segue no radar dos investidores, o que contribui para o novo recorde intradiário da bolsa de valores. “Com menores juros no exterior, os ativos de risco se tornam mais atrativos, favorecendo o fluxo de capital para emergentes e aumentando o valor presente dos lucros futuros das empresas”, explica o especialista econômico.

No cenário doméstico, a principal notícia é a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por crimes contra à democracia. O voto decisório foi o de Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal, que votou a favor da condenação nesta tarde. O que será analisado pelo mercado serão as possíveis novas sanções norte-americanas impostas ao Brasil, a depender da sentença dos réus. No entanto, segundo analistas, esses fatores não tiveram grande influência para travar o rali do Ibovespa nesta quinta.

No mercado de ações, os principais bancos brasileiros acompanharam o avanço do índice. Os papéis do Itaú (ITUB4) valorizaram cerca de 0,45%, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) apresentaram alta de 0,83% (BBDC3) e de 0,95% (BBDC4). O Santander (SANB11) avançou 1,57% e o Banco do Brasil (BBAS3) teve valorização de 0,77%.

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