O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o pregão em desvalorização de 0,49% nesta quarta-feira, 1º, recuando para os 145,5 mil pontos. A bolsa de valores inaugura outubro em tendência de queda após ter acumulado alta 3,25% no mês anterior. O dólar, por sua vez, avançou e ficou cotado a 5,33 reais.
No mercado de ações, os principais bancos do país acompanharam a queda do principal índice da B3. Os papéis do Itaú (ITUB4) desvalorizaram 1,84%, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) apresentaram baixa de 1,97% (BBDC3) e de 1,70% (BBDC4). O Santander (SANB11) recuou 1,53% e o Banco do Brasil (BBAS3) teve desvalorização de 0,72%.
‘Shutdown’ nos Estados Unidos
Hoje, primeiro dia do ano fiscal, os Estados Unidos entraram em shutdown, por falta de acordo na aprovação do Orçamento. Isso significa que as atividades consideradas “não essenciais” são interrompidas, incluindo a divulgação de índices econômicos. A medida, no entanto, não é novidade para o país, que já passou por 15 paralisações parciais da máquina pública desde 1981.
“Se a paralisação for curta, o impacto tende a ser limitado”, explica Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos. “Em caso de duração mais longa, os efeitos se tornam visíveis no PIB americano, no consumo de famílias impactadas pelo atraso nos salários e até na calibragem da política monetária”. Segundo o especialista, a suspensão de indicadores econômicos faz com que o Federal Reserve (Fed), banco central americano, perca visibilidade.
Caso o shutdown se prolongue até o fim da semana, a divulgação do payroll, boletim mensal com a variação no número de empregos formais no setor não agrícola, estará suspensa. O dado é considerado crucial para avaliar os próximos passos do Fed quanto à política monetária americana. Nesse cenário, em relação aos negócios, os investidores operaram em movimento de redução da exposição ao risco.
Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:
