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Bolsa de valores opera perto da estabilidade um dia após prisão domiciliar de Bolsonaro

A bolsa de valores brasileiras reage com estabilidade ao recrudescimento da crise política com a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. A determinação para a reclusão do político em sua casa na capital federal foi determinada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Assim, o Ibovespa, principal índice de referência da B3, chegou a operar sem variação no horário do almoço, aos 132 mil pontos.

Neste momento também não está clara de que maneira a decisão do STF pode impactar na pauta do Congresso Nacional, que retomou hoje – efetivamente – os trabalhos do segundo semestre. Eventual boicote para pautas de interesse do governo, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais, podem aí sim trazer alguma volatilidade para o mercado de ações. Por enquanto, o compasso parece ser o de espera.

Mais cedo, o mercado também acompanhou a divulgação da ata do Copom. O documento emitido pelo Comitê de Política Monetária explica em detalhes a decisão pela manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano. A ata foi interpretada como cautelosa. Comentou-se sobre aspectos internos da economia, como a inflação ainda fora da meta e o mercado de empregos, mas o colegiado também reservou um bom espaço no documento para mostrar-se atento aos desdobramentos da guerra tarifária deflagrada pelo presidente Donald Trump. Mas isso, também, já estava no foco dos agentes financeiros.

Resultados da Embraer

A gigante brasileira da aviação também divulgou seus resultados referentes ao segundo trimestre do ano. A companhia informou que as receitas totalizaram 10,3 bilhões de reais, resultado que representa um recorde histórico para o segundo trimestre e quase 31% superior ao desempenho registrado no mesmo período do ano anterior. Em outro ponto a se comemorar, a Embraer disse que sua carteira de pedidos chegou a 29,7 bilhões de dólares. Mas o mercado não gostou do que viu e o papel da empresa desvaloriza 0,79%.

Quem deixou de seguir trajetória de recuperação é o Banco do Brasil. Os papeis da instituição financeira desvalorizam 0,16%%, interrompendo desempenho do pregão anterior, em que houve alta superior a 2%. O movimento é insuficiente para o banco recuperar-se do tombo da última sexta-feira, quando a ação desvalorizou-se quase 7% – e mais de 7 bilhões de reais em valor de mercado da estatal desceram pelo ralo.

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