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Bolsa de valores encerra setembro com alta de mais de 3%

O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o último pregão de setembro em leve desvalorização de 0,07%, recuando para os 146,2 mil pontos. No acumulado do mês, a bolsa de valores apresentou alta de 3,25%. O dólar, por sua vez, ficou estável e cotado a 5,32 reais.

No mercado de ações, os principais bancos do país oscilaram. Os papéis do Itaú (ITUB4) valorizaram 0,36%, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) apresentaram baixa de 0,39% (BBDC3) e de 0,67% (BBDC4). O Santander (SANB11) avançou 0,17% e o Banco do Brasil (BBAS3) teve desvalorização de 0,14%.

Os negócios operaram de olho no risco de shutdown nos Estados Unidos a partir desta quarta-feira, 1º. O país tem até hoje, último dia do ano fiscal, para aprovar uma lei de gastos temporária. No entanto, o acordo se transformou em um palco de disputas políticas. Caso o orçamento não seja aprovado a tempo, as atividades consideradas “não essenciais” são paralisadas, incluindo a divulgação de índices econômicos.

Um possível shutdown deve postergar a divulgação do payroll, boletim mensal com a variação no número de empregos formais no setor não agrícola, programada para esta sexta-feira, 3. “Mesmo que a paralisação aconteça, ela tende a ser curta, pois os impactos prolongados poderiam ser caóticos”, afirma Leonardo Santana, especialista em investimentos e sócio da casa de análise Top Gain. “Enquanto a incerteza persiste, porém, o mercado brasileiro acaba contaminado por esse humor mais defensivo.”

Com isso, o mercado volta suas atenções para o relatório Jolts, que foi publicado nesta manhã e pode ser o último dado econômico americano importante antes de um hiato da máquina pública. De acordo com o Departamento de Trabalho, o número de vagas de trabalho disponíveis nos EUA foi de 7,2 milhões em agosto, ligeiramente acima das expectativas de 7,1 milhões de analistas. Já os pedidos de demissão somaram 1,7 milhões e o número de contratações foi de 5,1 milhões.

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No cenário doméstico, os investidores analisam o déficit de agosto do governo central, que reúne o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central. As contas do mês fecharam no vermelho em 15,6 bilhões de reais. No entanto, para Santana, “esse tema perde força diante da onda de otimismo externo no curto prazo, com corte de juros nos EUA no radar e fluxo de capital estrangeiro entrando em emergentes.”

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado: 

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