O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o pregão em forte valorização de 1,06% nesta quarta-feira, 17, avançando para os 145,5 mil pontos — um novo recorde. É o terceiro pregão seguido de alta e de renovação de máximas históricas para a bolsa de valores. O dólar, por sua vez, fechou praticamente em estabilidade e ficou cotado a 5,29 reais. Trata-se da mesma cotação em relação ao dia anterior, quando a moeda americana fechou em seu menor valor ante ao real em 15 meses.
Superquarta
Os mercados de índices e moedas operaram de olho na Superquarta, dia em que ambos o Federal Reserve (Fed), banco central americano, e o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciam suas decisões sobre as taxas de juros de seus países. Nesta tarde, o Fed anunciou um corte de 0,25 ponto percentual nos juros americanos, o que já era amplamente previsto por analistas. A notícia aumenta o otimismo nos negócios.
A decisão do Copom será divulgada após o fechamento do mercado, às 18h30. Economistas acreditam que a Selic deve ser mantida no atual patamar de 15%, mas seu foco está no no comunicado do comitê, que chega em um ambiente de economia resiliente. Ontem, o IBGE apontou que a taxa de desemprego do Brasil voltou a cair e está no menor nível da série histórica.
Entre os destaques no mercado de ações, os principais bancos do país, em sua maioria, apresentaram volatilidade. Os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) desvalorizaram 01%, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) fecharam em forte alta de 2,81% (BBDC3) e de 3,06% (BBDC4). O Santander (SANB11) avançou 1,56% e o Itaú (ITUB4) teve valorização de 1,45%.