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Big techs ofuscam decisão do Fed

99,9% das apostas do mercado financeiro dizem que o Fed cortará os juros nesta quarta-feira em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 3,75% a 4% ao ano. É o que mostra a ferramenta da CME chamada Fed Watch.

O consenso absoluto mascara as incertezas que rondam a economia americana, que vinha dando sinais de desaceleração antes de o país entrar em shutdown. Não à toa, o mais importante não será a decisão do Fed em si, mas a entrevista de Jerome Powell à imprensa, quando ele deve explicar como o banco central americano navega o apagão de dados de emprego.

Isso enquanto as bolsas batem recordes, em um dia que será marcado pela agenda carregada. Após o fechamento do mercado, as big techs Meta, Alphabet (a dona da Google) e Microsoft divulgam seus resultados financeiros em meio a um investimento pesado em inteligência artificial que não dá sinais de oferecer retorno financeiro significativo às empresas.

O CEO da Nvidia, a empresa líder dessa corrida pela IA, disse na terça-feira que o fenômeno tech não é uma bolha. É algo que ainda dependerá do teste de realidade. Também na terça, a Apple bateu o valor de mercado de US$ 4 trilhões, para então fechar levemente abaixo do patamar.

Os futuros do S&P 500 e do Nasdaq começam a manhã em alta firme, ampliando ganhos da véspera. O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, também sobe, apontando para novo recorde do Ibovespa.

A agenda doméstica também volta a ganhar força nesta quarta. No lado macro, o Banco Central divulga a nota de crédito, em meio ao aumento do endividamento da população, enquanto o Tesouro publica o relatório da dívida pública. Além disso, Santander e Bradesco são os destaques na temporada de divulgação de resultados

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