A Justiça da Argentina penhorou, nesta quinta-feira, 18, os bens de duas irmãs de Diego Maradona (Rita e Claudia), de seu advogado Matías Morla, além de dois assistentes dele e de uma tabeliã. Eles são acusados de gestão fraudulenta da marca “Diego Maradona” e de seus derivados, que, segundo os filhos do craque, deveriam ter sido transferidos a eles após sua morte, em 2020. Todos os envolvidos receberam multa de 2 bilhões de pesos argentinos (cerca de 7 milhões de reais).
A Justiça considerou que a sociedade criada por Morla para gerir a marca era apenas uma “fachada” e que Maradona ainda administrava seus bens quando morreu. Nessas condições, os direitos sobre a marca deveriam ter passado diretamente aos herdeiros. O caso começou em 2021, quando Dalma e Giannina, duas das filhas do ídolo, acusaram Morla e outros de se apropriar da marca, que tem contratos milionários em vários países. Mais tarde, os outros três filhos também se uniram ao processo.
