O banco Santander divulgou, como faz todas as semanas, sua nova edição do Radar de Fundos Imobiliários. A edição atual traz três recomendações de FIIs, que são fundos de investimento imobiliário. De acordo com a instituição financeira, vale apostar no GARE11, MCCI 11 e, finalmente, BTHF11.
Para além da sopa de letrinhas que costuma identificar esses fundos, o banco espanhol explica os motivos das suas escolhas.
O GARE11, por exemplo, é o Fundo de Investimento Imobiliário Guardian Logística, e vale a pena porque, segundo a avaliação do Santander, tem “um portfólio diversificado em 39 imóveis, localizados em diferentes estados e locados para grandes empresas”, indica. O banco cita como grandes empresas o Atacadão, o Grupo Mateus e o Pão de Açúcar. Neste caso, o Santander projeta um dividend yield de aproximadamente 11,4% para os próximos doze meses. Quando o banco cita esse parâmetro, quer dizer que essa é a taxa de retorno do investimento, basicamente.
Outras duas apostas de fundos imobiliários
Outra aposta do Santander é o MCCI11. Para este fundo, de recebíveis imobiliários, o banco entende haver uma carteira diversificada – com 32 CRIs e boas garantias. Além disso, boa parte das alocações está nos segmentos logístico e de escritório, que são mais ‘líquidos’ no jargão do mercado. Nesse caso, o dividend esperado é de 12,5% nos próximos 12 meses.
Finalmente, o Santander ainda indica o BTHF11. É um FII classificado como hedge fund imobiliário, com dividend estimado de 13%. “Gestão ativa e com capacidade de extrair valor dos investimentos em cenários mais desafiadores do mercado imobiliário local e macroeconômico”, indica o banco.
O próprio Santander, mais cedo neste ano, elaborou uma lista sobre os benefícios e também dos riscos de investimento em fundos imobiliários.
De acordo com a instituição financeira, os benefícios são: liquidez em bolsa, diversificação em diferentes setores do mercado imobiliário, criação de uma renda passiva mensal e possibilidade de reinvestir o dinheiro, entre outros.
Mas há também uma série de pontos de atenção. O próprio banco cita alguns: o investidor não controla a propriedade em que está investindo, os rendimentos variam, pois pode haver a vacância ou inadimplência do imóvel, entre outros.