Quatro membros de um grupo extremista pró-Palestina foram presos pelo FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, por planejar um atentado em Los Angeles na noite de Réveillon. As informações foram divulgadas pelas autoridades nesta segunda-feira, 15, e apontam que a organização denominada Frente da Libertação da Ilha da Tartaruga (TILF, na sigla em inglês) pretendia detonar diversas bombas na segunda maior cidade do país.
“A Frente de Libertação da Ilha da Tartaruga estava se preparando para realizar uma série de atentados a bomba contra múltiplos alvos na Califórnia, a partir da véspera de Ano Novo”, declarou a procuradora-geral Pam Bondi na rede social X. “O grupo também planejava atacar agentes e veículos do ICE (a polícia de imigração dos EUA)”, afirma a procuradora.
After an intense investigation, the Department of Justice, working with our @FBI, prevented what would have been a massive and horrific terror plot in the Central District of California (Orange County and Los Angeles).
The Turtle Island Liberation Front—a far-left,…
— Attorney General Pamela Bondi (@AGPamBondi) December 15, 2025
Os suspeitos – identificados como Audrey Ilene Carroll, Dante Garfield, Zachary Aaron Page e Tina Lai – foram presos durante o final de semana em Lucerne Valley. Para os investigadores, o quarteto usou o local, um vale ao sul do Deserto de Mojave, na Califórnia, como área de testes para os explosivos que seriam utilizados no atentado, que recebeu o nome de “operação meia-noite”.
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Todos os envolvidos foram acusados de conspiração e posse ilegal de artefato explosivo. O FBI também informou que um quinto indivíduo, ligado à mesma organização extremista, foi preso em Nova Orleans, onde planejava um ataque separado. Todos se identificaram como pertencentes a uma facção da TILF. Segundo Bondi, o grupo é uma organização de “extrema-esquerda, pró-Palestina, antigoverno e anticapitalista”.
De acordo com a emissora Fox News, uma conta do TILF nas redes sociais afirma que seu objetivo é libertar a “Ilha da Tartaruga” – nome indígena utilizado para se referir à América do Norte – do “império americano ilegal”. Em uma publicação, a organização afirma que “libertar o mundo do imperialismo americano é o único caminho para um futuro seguro e pacífico”.