Ministro da Educação, Camilo Santana entregou recentemente ao artista plástico Flávio Cerqueira uma honraria destinada àqueles que, segundo a pasta, prestam serviços “excepcionais” à Educação.
Premiado com a Ordem Nacional do Mérito Educativo, Cerqueira nasceu na periferia e hoje é doutorando na Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. O artista é autor de obras que abordam o cotidiano da população, o que inclui a educação e o estudo.
Cerqueira está em cartaz até janeiro no CCBB do Rio de Janeiro, com a retrospectiva de sua obra, Um Escultor de Significados. A exposição, que reúne quarenta peças de seu portfólio, está perto de completar um ano de estrada — antes ela passou por São Paulo, Brasília e Belo Horizonte —, somando um público de quase 300.000 pessoas. Para além da retrospectiva, o artista há tempos é figura presente em acervos fixos de grandes museus, como o Masp, o Inhotim e a Pinacoteca — seu berço inicial —, e conta com a aprovação de instituições importantes no mundo, com exibições de seu trabalho nos Estados Unidos, na África do Sul e em países europeus como a Itália.
Em 2019, um de seus trabalhos, que faz parte de uma exposição permanente no Masp, em São Paulo, foi tema de redação do vestibular da Fuvest. Trata-se da obra “Amnésia”, que consiste em uma escultura de bronze retratando uma criança negra que despeja um balde de tinta branca sobre si.
