No ar na segunda temporada de Admiráveis Conselheiras, no GNT, Astrid Fontenelle, 64 anos, está do jeito que gosta: no meio de uma roda de mulheres experientes na vida que falam de tudo um pouco com a ideia de compartilhar experiências com a turma mais jovem. “A gente tem que ter uma amiga mais velha”, acredita ela, que ao longo da carreira se habituou a cutucar temas espinhosos, como um aborto sofrido aos 18 anos, do qual fala ao seu jeito, bem direto. “Certamente não é como ir a uma clínica colocar um peito para ficar mais gostosa. É um negócio que dói na alma”, desabafa Astrid, que tem como esporte favorito agitar “bandeiras antitabu”, não importa quais sejam elas, e não planeja baixar o tom. “Para mim, é uma missão. Não vou fugir de assunto difícil”, promete.
Com reportagem de Giovanna Fraguito, Mafê Firpo e Nara Boechat
Publicado em VEJA de 25 de setembro de 2025, edição nº 2963