O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem se apresentado e é visto pelo mercado como um possível candidato a presidente da República nas eleições do ano que vem, 2026. Nesta quinta-feira, 19, ele esteve na Marcha Para Jesus, em São Paulo, com uma verdadeira postura de candidato.
No entanto, são várias as pendências de Tarcísio com a sociedade brasileira. E a lista cresce a cada nova revelação sobre os crimes planejados no seio do governo Bolsonaro, do qual o governador fez parte como ministro.
Tarcísio de Freitas precisa deixar claro para os eleitores brasileiros se ele concorda com os planos de golpe de Estado nutridos por Bolsonaro e por vários de seus então colegas de ministério. Agora, além disso, ele também precisa se pronunciar sobre a Abin Paralela, fruto de duas características do bolsonarismo: o patrimonialismo e a paranoia. Afinal, qual é sua posição sobre esses temas, governador?
Tanto o golpe contra a democracia quanto o esquema de arapongagem são crimes gravíssimos. O eleitor precisa saber se Tarcísio, uma vez eleito, repetirá essas ações. Até o momento, o governador presidenciável tem se pautado pela máxima “quem cala, consente”.
