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As críticas a Tiago Leifert por narração de jogo da Sul-Americana no SBT

Na noite desta terça-feira, 23, o Fluminense empatou com o Lanús em 1 a 1 no jogo de volta da Copa Sul-Americana, e acabou eliminado da competição pelo placar agregado de 2 a 1 para os argentinos. Voz da partida no SBT, Tiago Leifert não escondeu o descontentamento ao narrar o “gol dos caras” — se referindo aos adversários do time carioca — e foi duramente criticado nas redes sociais pelo tom “clubista”.

Em um vídeo do gol compartilhado no X, um usuário descreveu a narração de Leifert como “tenebrosa” e recebeu apoio nos comentários. “Meio absurda narração assim em TV aberta… Geralmente vemos esse tipo de narração em canal clubista”, atestou um perfil. “Qual é a novidade disso? a narração dele é ruim sempre!”, apontou outro. “Disparado o pior narrador da atualidade”, disse outro.

Descontente, o público comparou o trabalho de Leifert com o de Renata Silveira, a primeira mulher a narrar um jogo de futebol masculino na Globo. “Muita gente fala que a Renata Silveira é uma péssima narradora, mas vc já parou pra escutar o Tiago Leifert narrando?”, questionou um comentário. “A galerinha do futebol fala tanto das narrações femininas e o Tiago Leifert é muito pior, mas não vejo 50% da quantidade de críticas que elas recebem”, comparou outra.

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As críticas a Leifert não pararam por aí. Entre um comentário e outro, o apresentador foi descrito como a “personificação do privilégio branco”, com citações ao pai do apresentador, que foi diretor da Globo, além de piadas sobre o sacrifício das torcidas de ter que “aturar” Leifert narrando os jogos do time de coração. Houve, no entanto, quem defendeu o narrador. “Só no Brasil que acham ruim isso, é literalmente patriotismo”, escreveu um usuário sobre o desânimo ao narrar o gol dos argentinos. “Narra puxando pros brasileiros. Se assim foi combinado com a emissora, e acredito que foi, segue o jogo”, atestou outro.

Mais do que a reação nas redes sociais, as críticas a Leifert ilustram as diferenças de público das transmissões esportivas atuais. Bem mais tradicionais, os canais abertos, e até mesmo alguns por assinatura, costumam apostar em narrações mais sérias, sem grandes espaços para brincadeiras. Já na Internet, plataformas como a Cazé TV e a recente GE TV tem mais liberdade nos comentários e narração, dando um tom mais descontraído às transmissões. Mesclar os dois universos, no entanto, ainda é um desafio, e Leifert talvez seja o melhor exemplo disso: com passagens pela Globo e Prime Video, o apresentador se dedicou nos últimos anos ao seu canal no YouTube, onde abraçou o tom informal. No SBT, Leifert tenta levar a mesma ideia para a TV aberta, mas a recepção não é a mesma da internet. Sinal de que cada plataforma tem seu público e características.

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