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Após salão de baile bilionário, Trump quer erguer ‘Arco do Triunfo’ americano

Depois de anunciar um novo salão de baile de mais de R$ 1 bilhão na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, agora pretende deixar sua marca também na paisagem da capital, Washington D.C. O republicano revelou planos para construir um arco monumental em frente ao Memorial Lincoln — uma versão americana do “Arco do Triunfo”, como ele próprio descreve.

Chamado de “Arc de Trump”, o monumento comemoraria os 250 anos da independência dos Estados Unidos, em 2026, e seria custeado integralmente por apoiadores do presidente. A proposta reforça o esforço de Trump em imprimir sua própria imagem na capital americana.

De acordo com o portal Axios, o projeto foi apresentado durante reuniões no Salão Oval, com maquetes e renderizações exibidas sobre a mesa presidencial. As imagens mostram uma estrutura imponente no fim da Memorial Bridge, à beira do rio Potomac — um dos pontos mais simbólicos de Washington.

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Projeto mostrado por Trump com inspiração no Arco do Triunfo@realDonaldTrump/Reprodução

“Cada vez que alguém cruza aquela ponte em direção ao Memorial Lincoln, pensa que algo deveria estar ali. E é exatamente isso que vamos fazer”, disse Trump a um grupo de doadores na última quarta-feira, acrescentando que prefere a versão “maior e mais impressionante” entre as três propostas arquitetônicas apresentadas.

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O desenho é assinado por Nicolas Leo Charbonneau, da firma Harrison Design, e reproduzido em aquarela sob o lema: “America needs a triumphal arch!” (“A América precisa de um arco triunfal!”). O próprio presidente publicou a ilustração em sua rede Truth Social, celebrando o projeto como símbolo de “renovação nacional”.

Obstáculos à vista

A proposta, no entanto, está longe de sair do papel. Construir qualquer novo monumento em Washington exige um processo longo e rigoroso de aprovação, que inclui o Congresso americano, a Comissão Nacional de Planejamento de Capital (NCPC) e a Comissão de Belas Artes (CFA). Além disso, a legislação proíbe novas construções no National Mall, área nobre e já saturada de memoriais.

Mesmo com os entraves legais, Trump já fala como se a construção fosse inevitável e promete financiá-la com as “sobras” do dinheiro levantado para outro de seus projetos: o novo salão de baile da Casa Branca, avaliado em mais de R$ 1 bilhão.

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Desde o início do segundo mandato, o presidente vem promovendo uma transformação estética na residência oficial. O Salão Oval ganhou detalhes dourados e cortinas pesadas inspiradas em Mar-a-Lago, a mansão-resort de Trump na Flórida. O Rose Garden foi parcialmente pavimentado, e o líder americano inaugurou uma “Calçada da Fama Presidencial” com retratos seus e dos demais presidentes dos Estados Unidos.

A reforma da Ala Leste prevê um salão de 8.400 metros quadrados para até 650 convidados, triplicando a capacidade do maior salão atual da Casa Branca. O próprio Trump defende a obra como necessária para “receber líderes mundiais com a elegância que a América merece”.

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