Após encerrar agosto com expressiva valorização e novo recorde histórico, a bolsa de valores começa a semana, e setembro, sem muita emoção. Por volta das 11h, o índice mostrava leve evolução de 0,15%, aos 141,6 mil pontos. Sem notícias relevantes no horizonte, a tônica do dia deve ser de uma sessão morna.
A Petrobras (PETR3) caminha no mesmo ritmo, com valorização de 0,12%. A sua semelhante, PETR4, valoriza um pouco mais: 0,42%. A estatal anunciou redução de 3,7% no preço do querosene de aviação a partir desta segunda-feira, 1. Essa redução significa a diminuição de 13 centavos de real por litro.
Vale (VALE3) por enquanto chama a atenção pelo desempenho negativo: queda de 0,95%. E Itaú (ITUB4) chama a atenção pelo lado positivo, com valorização que supera a casa de 1,30%.
Boletim Focus: nada de novo
O Boletim Focus, principal referência para o mercado no início da semana, não mostrou novidade. Ligeira correção – para baixo – do IPCA para 2025. Agora, a expectativa é de que a inflação seja de 4,85% (era de 4,86% na semana anterior).
Houve também uma ligeira correção nas expectativas para o PIB, de 2,18% de crescimento para 2,19%, e no câmbio: agora o mercado espera que ele seja da ordem de 5,56 reais por dólar – anteriormente a marca era de 5,59 reais. Nenhuma novidade em relação à Selic, que para o mercado termina o ano em 15%.
Recorde na bolsa de valores
O excelente desempenho da bolsa de valores em agosto indica que o mercado já precificou – e entende que não há muito impacto – o tarifaço imposto por Donald Trump aos produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos. Além disso, a esticada final na última sexta-feira se deve em grande parte ao componente político, indicando que a Faria Lima já conta com um favorito para as eleições do ano que vem. O desempenho positivo do atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em pesquisas de opinião, deu fôlego para o Ibovespa.