O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira, 11, após sua condenação, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), pela tentativa de golpe de estado. Além de afirmar que o ex-presidente é o “maior líder popular de direita” do país, o senador disse que Bolsonaro é inocente das acusações pelas quais foi condenado.
“Tive a honra de ser chefe da Casa Civil do presidente Jair Messias Bolsonaro. Nunca vi nenhum ato dele que não fosse de amor ao Brasil e de absoluta honestidade. Bolsonaro é o maior líder popular da direita brasileira da história do país. Bolsonaro é grande!”, disse o cacique no X (antigo Twitter). Ele foi ministro da Casa Civil do ex-presidente.
Tive a honra de ser chefe da Casa Civil do presidente Jair Messias Bolsonaro. Nunca vi nenhum ato dele que não fosse de amor ao Brasil e de absoluta honestidade. Bolsonaro é o maior líder popular da direita brasileira da história do país. Bolsonaro é GRANDE!
— Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) September 11, 2025
Nogueira foi um dos primeiros a visitar Bolsonaro na prisão domiciliar, mediante autorização do ministro Alexandre de Moraes. Apesar da defesa pública do ex-presidente, nos bastidores da direita o nome do ex-presidente já é dado há algum tempo como inviável eleitoralmente. Por isso, várias forças têm trabalhado na construção de uma sucessão a Bolsonaro, apesar da resistência do clã em passar o bastão.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é um dos nomes mais cotados. No último domingo, 7, ele fez uma defesa enfática a favor da anistia no ato bolsonarista da avenida Paulista, o que lhe rendeu dividendos negativos e a crítica pública de ministros do Supremo.
Nesta quinta, a Primeira Turma condenou Bolsonaro e os outros sete réus do núcleo 1 do caso do golpe de estado pelos crimes de abolição do estado democrático de direito, golpe de estado, associação criminosa armada, dano qualificado e associação criminosa armada. A pena do ex-presidente é a mais alta: 27 anos e três meses de prisão. Cid, pelo acordo de delação, pegou apenas dois anos, que já foram cumpridos.