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Após Barroso, veja quem são os próximos ministros a deixar o STF

A saída antecipada de Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciada nesta quinta-feira, 9, no final da sessão plenária da Corte, abre uma nova sucessão para uma das cadeiras da mais alta Corte do Judiciário brasileiro. No entanto, uma grande dança das cadeiras já está prevista para acontecer no STF nos próximos anos: por conta da aposentadoria compulsória aos 75 anos, o próximo presidente da República, que será eleito em 2026, vai indicar três ministros para a Corte.

O próximo a completar 75 anos é Luiz Fux, que chega à idade-limite do funcionalismo público em abril de 2028. Depois dele, vem Cármen Lúcia, que chega a essa mesma idade um ano depois, em abril de 2029. No final do ano seguinte, em dezembro de 2030, será a vez do decano Gilmar Mendes, que hoje é o mais antigo do Supremo.

Com a vacância do cargo de Barroso, Lula indicará o terceiro ministro do STF apenas neste mandato. Em 2023, para as cadeiras de Ricardo Lewandowski e de Rosa Weber, o petista indicou, respectivamente, Cristiano Zanin, que foi seu advogado nas ações da operação Lava Jato e o responsável por colocá-lo de volta à corrida eleitoral, e Flávio Dino, que foi ministro da Justiça de seu governo.

Vale lembrar, ainda, que na composição atual do Supremo, Cármen Lúcia e Dias Toffoli foram também indicados por Lula nos seus primeiros mandatos, antes de passar o bastão para Dilma Rousseff.

Pesquisa divulgada nesta quinta pela GenialQuaest mostra que, se o segundo turno das eleições presidenciais acontecessem agora, Lula venceria todos os possíveis candidatos que estão no páreo. Se a vitória do petista se concretizar em 2026 e Lula for eleito para seu quarto mandato na presidência, oito dos onze ministros que estarão no STF terão chegado ao Tribunal por indicação dele.

Isso não significa, necessariamente, que o petista tem maioria no Tribunal. Quando Lula estava preso por conta da Lava Jato, Toffoli negou um pedido dele para ir ao velório de seu irmão, Vavá, o que seria um motivo de mágoa do atual presidente. Fux, que foi uma indicação de Dilma, por exemplo, votou para absolver Jair Bolsonaro no caso do golpe de estado. Edson Fachin, também indicado pela petista, foi um dos ministros mais “linha-dura” no julgamento das ações da força-tarefa conduzida por Sergio Moro, hoje senador pelo União Brasil.

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