Integrantes do núcleo mais próximo do clã Bolsonaro avaliam que a decisão de Jair Bolsonaro escolher o filho, o senador Flávio Bolsonaro, para representá-lo na corrida presidencial de 2026 será um verdadeiro ‘teste de fidelidade’ para aqueles que dizem apoiar o ex-presidente.
Segundo fontes ouvidas pelo Radar, a formalização ocorreu em meio ao esgotamento do grupo próximo de Bolsonaro em relação à postura de lideranças do Centrão.
“Cansamos de esperar por gestos do centro. O PL da Anistia segue na gaveta do presidente da Câmara e o chefe do Senado também dá indícios de que não levaria o assunto adiante. Sentar em cima também é se posicionar. E, neste caso, estão na ponta oposto ao que defendemos”, aponta uma fonte do núcleo bolsonarista.
Na leitura de pessoas próximas do ex-presidente, o anúncio servirá para “separar o joio do trigo” na direita e para ver “quem está para valer com Bolsonaro e quem vai pular fora”.
Em caráter reservado, lideranças do PL confirmam o movimento do ex-presidente, mas ponderam que essa é a “decisão do momento”, deixando no ar que tudo pode mudar até o ano que vem.