Antes de obter proteção contra credores junto ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o Grupo Ambipar teve que lidar com a desconfiança de investidores internacionais. Entre quarta-feira, 24, e quinta-feira, 25, instituições financeiras começaram a questionar o grupo sobre a manobra financeira. A informação já tinha vazado.
A Ambipar entrou com o pedido de urgência de medida cautelar por causa de prejuízos financeiros decorrentes de uma operação com derivativos ligados aos seus títulos verdes e evitar o risco de um “colapso financeiro”. A medida tem dois focos principais: suspender cláusulas contratuais que poderiam antecipar o vencimento das dívidas — ou seja, impedir que os credores exijam pagamento imediato; e suspender a exigibilidade das obrigações — ou seja, dar um tempo para que o grupo negocie com os credores sem ser pressionado por cobranças.
Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado: