Se as eleições de 2026 ocorressem hoje, os eleitores do Amapá teriam um casal favorito tanto para comandar o governo estadual quanto para representar a UF no Senado: o prefeito de Macapá, Antônio Furlan (MDB), e sua esposa, a primeira-dama Rayssa Furlan (Podemos). O levantamento foi publicado nesta quinta-feira, 17, pelo instituto Paraná Pesquisas.
Segundo a pesquisa, Antônio Furlan lidera a disputa pelo governo do Amapá com 65,2% das intenções de voto, contra 24,3% do atual governador amapaense, Clécio Luís (Solidariedade). Os dois nomes são os únicos pré-candidatos ao Executivo estadual até o momento — neste cenário, o prefeito da capital venceria já no primeiro turno. Votos brancos e nulos representam 6,2% do eleitorado, e outros 4,4% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder ao levantamento.

A despeito da desvantagem em relação ao prefeito macapaense, Clécio Luís conta com bons índices de popularidade no estado — de acordo com o levantamento, a gestão do governador é aprovada por 56,3% do eleitorado amapaense e reprovada por 38,9%, com 4,7% dos participantes da pesquisa preferindo não opinar.

Primeira-dama lidera corrida ao Senado
Em 2026, os brasileiros irão às urnas para eleger dois terços das 81 vagas do Senado Federal. Pelo Amapá, estão em jogo as cadeiras de Randolfe Rodrigues (PT), líder do governo Lula no Congresso, e Lucas Barreto (PSD) — o terceiro senador amapaense e atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil), foi reeleito em 2022 e tem mandato previsto até 2031.
Segundo o Paraná Pesquisas, a corrida eleitoral à Casa Alta do Legislativo é liderada por Rayssa Furlan (Podemos), primeira-dama de Macapá, com 61,8% das intenções de voto. Na sequência, aparecem Lucas Barreto, com 47,9% do eleitorado; Randolfe Rodrigues, com 40,8%; e o ex-senador e ex-governador Waldez Góes (PDT), atual ministro da Integração e Desenvolvimento Regional.

O instituto Paraná Pesquisas entrevistou 1.610 eleitores nos 16 municípios do Amapá entre os dias 11 e 15 de julho de 2025. O grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 2,8 pontos percentuais (pp), para mais ou para menos.