Em sua segunda edição, o The Town teve sua primeira etapa no último final de semana, com shows entre sábado, 6, e domingo, 7, e retoma na próxima sexta-feira, 12, para mais três dias de muita música na Cidade do Rock, montada dentro do Autódromo de Interlagos em São Paulo. A coluna GENTE acompanhou esta primeira parte do festival, organizado pela mesma empresa do Rock em Rio e aponta a seguir os altos e baixos.
Pontos altos:
- A distribuição de banheiros e áreas de hidratação com água gratuita para o público.
- A melhor distribuição de palcos dentro do autódromo possibilitou um escoamento de público entre um show e outro sem empurrões ou afunilamento. Este foi um problema da edição anterior, que dessa vez não foi repetido.
- O show de Travis Scott foi tão aguardado que fez com que a primeira noite de festival tivesse os ingressos esgotados um dia antes. Aliás, foi o único dia com ingressos esgotados até o momento. Travis fez justiça com tanta expectativa, no show vibrante do início ao fim.
- A área VIP, com três andares muito bem distribuídos, para a circulação de pessoas, é um atrativo a mais para quem está disposto a pagar ingressos salgados e ter conforto ao longo de toda noite.
- A apresentação de Lauryn Hill mostrou que grandes hits são atemporais. Um dos poucos destaques de femininos desta primeira semana, ela deu conta do recado, distribuindo principalmente músicas de pura sofrência.
Pontos negativos:
- O entorno do autódromo foi de verdadeiro caos, principalmente no sábado, com congestionamentos imensos. Falta de sinalização deixava as pessoas perdidas para que lado deveriam seguir.
- Falha da segurança na primeira noite permitiu que diversas pessoas entrassem com sinalizadores. Objeto que foi aceso aos montes ao longo das apresentações, em meio à multidão, colocando em risco quem estava ali apenas para se divertir.
- A falta de renovação nas atrações nacionais escaladas para esse primeiro final de semana, principalmente de nomes femininos, deu a impressão de que o show business está dominado apenas por homens. O que não condiz com o mercado atual. Aliás, as duas principais atrações internacionais também eram masculinas.
- Na área VIP, a tendência de se colocar famosos dentro de uma outra área privativa, chamada de vipinho, causa chateação na imprensa especializada, sem poder abordar os famosos, assim como em parte do público, que paga para estar no espaço VIP querendo encontrar seus queridinhos da TV.
Continua após a publicidade
Publicidade