O governo, por meio da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), tem intensificado cada vez mais o combate às chamadas bets ilegais, e na terça-feira, 16, anunciou um acordo de cooperação com o Conselho Digital do Brasil, que será o responsável por representar as big techs. O objetivo principal é frear a operação das empresas não regulamentadas, derrubando principalmente os links com publicidade em redes sociais e sites de busca, espaços onde se concentram essas operações de sites clandestinos.
Essa é apenas mais uma atividade das autoridades brasileiras para frear esse avanço. No último mês de agosto, a Secretaria de Prêmios e Apostas do (SPA) divulgou que 15 463 páginas de apostas esportivas on-line foram retiradas do ar pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), desde outubro de 2024, como mais uma série de medidas de controle e monitoramento do mercado de apostas. “Com o avanço das apostas online, torna-se ainda mais urgente promover uma cultura de educação, consciência e apoio ao jogador”, diz Daniel Fortune, do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR).
O governo está mapeando bancos e fintechs que prestam serviços a bets ilegais, com intuito de extinguir o fluxo financeiro dessas operações. Segundo a SPA, o fluxo das bets ilegais acontece justamente nessas contas de prestadores de serviços. “Essa medida fortalece a credibilidade do setor e demonstra o compromisso do país com uma indústria de apostas mais íntegra e transparente”, complementa Talita Lacerda, Diretora Executiva de Operações do Grupo Ana Gaming, responsável pelas marcas 7K, Cassino e Vera.
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