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Acenar para Lula ou não? A decisão mais delicada de Galípolo até hoje

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, vive nesta quarta-feira, 18, o seu maior dilema à frente do BC: aumentar ou não os juros básicos do Brasil. E o dilema vai além: acenar ou não ao presidente Lula. O governo federal tem poupado críticas à gestão do BC e atribuído as mais recentes altas de juros a “uma herança de Campos Neto“. Tanto o presidente Lula quanto o ministro Fernando Haddad tem dito publicamente que não se podia dar cavalo de pau na política monetária brasileira. Entretanto, esse cenário pode mudar hoje. Até poucos dias atrás, era praticamente consenso no mercado e em Brasília que o Banco Central havia terminado o ciclo de alta de juros e que não mexeria na Selic na reunião de junho.

Todavia, o cenário mudou. A instabilidade jurídica provocada pela repentina alta do IOF, os novos tributos na mira do governo e a escalada nas tensões no Oriente Médio podem fazer o Banco Central elevar a Selic em 0,25 ponto percentual ainda hoje. Nas negociações de contratos de opções na B3, inclusive, esta é a probabilidade mais alta. “Certamente é a reunião mais delicada, mas eu acredito que não há nenhum tipo de contaminação política nessa diretoria do Banco Central. O embasamento técnico deve nortear a decisão, embora haja a possibilidade de discordância entre os profissionais”, diz Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube e nas redes sociais, a partir das 10h.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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