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A tragédia pessoal que inspirou diretor do terror ‘A Hora do Mal’

Em cartaz nos cinemas brasileiros, o longa A Hora do Mal já foi visto por mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo e é apontado como um dos melhores terrores do ano. Ambientado em uma pequena cidade onde 17 crianças de uma mesma classe desaparecem misteriosamente, depois de sair correndo de casa às 2h17 da madrugada, o longa narra uma história arrepiante através de diversos pontos de vista que se interligam ao longo do filme, e se encaixam perfeitamente ao final. O que poucos sabem, no entanto, é que a trama foi inspirada em uma tragédia pessoal do diretor Zach Cregger: a perda do melhor amigo em um trágico acidente.

Apesar da história ser fictícia e seguir uma narrativa sobrenatural, Cregger revelou que o longa é “um filme autobiográfico em muitos aspectos” sobre a morte do amigo e colaborador Trevor Moore em um acidente doméstico em 2021. “Eu estava trabalhando na pós-produção de Barbarian quando meu melhor amigo morreu repentinamente em um acidente horrível”, disse ele à Rolling Stone, admitindo que processou sua dor através do cinema. “Eu queria fazer algo honesto. E descobri que, à medida que escrevia, quanto mais me identificava com todas as pessoas sobre as quais escrevia, mais isso se tornava algo como um diário honesto da minha confusão interior”, explicou o diretor.

Cregger e Moore foram apresentados por amigos em comum enquanto estudavam na Escola de Artes Visuais de Nova York. Eles fundaram o grupo de esquetes The Whitest Kids U’Know, que durou cinco temporadas, entre 2007 e 2011. Moore morreu em agosto 2021, depois de cair acidentalmente da sacada de sua casa enquanto estava embriagado. Segundo Cregger, a morte do amigo foi “o maior golpe direto” que ele já levou na vida, e fez com que ele escrevesse o roteiro de A Hora do Mal em cerca de duas semanas, como em “um vômito”. Por isso, assim como ele, a cidade na qual se passa o filme também está lidando com perdas dolorosas. Apesar disso, ela atesta que não queria que o longa fosse apenas sobre sua dor. “Todo esse horror como metáfora para o luto está tão esgotado. Eu nem deveria estar falando sobre isso, mas não consigo me conter. Não me importo se alguém sente isso ao assistir. Quero que se divirtam”, atestou o diretor.

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