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A solução do presidente de La Liga para a Copa do Mundo de Clubes da Fifa

Javier Tebas, presidente de La Liga, intensificou as críticas à nova Copa do Mundo de Clubes da Fifa e defende o cancelamento da competição. O dirigente espanhol tem sido uma voz proeminente contra o torneio, citando uma série de preocupações que, segundo ele, prejudicam o ecossistema do futebol global.

As declarações de Tebas forma dadas em um evento que celebrava o décimo aniversário da assinatura do Decreto Real, ordem que implementa a distribuição centralizada de direitos audiovisuais em La Liga. “Meu objetivo é garantir que não haja mais Copa do Mundo de Clubes, isso está muito claro para mim”, disse ele, na ocasião.

Uma das principais queixas de Tebas é o calendário saturado. Ele argumenta que o elevado número de partidas coloca em risco o bem-estar e a saúde dos jogadores. Em uma de suas declarações, Tebas chegou a expressar apoio a uma possível greve dos jogadores levantada por Rodri, volante do Manchester City, se isso servisse para resolver a questão dos calendários e impedir a realização do Mundial de Clubes. Ele enfatiza que o problema afeta não apenas os atletas de elite, mas toda a indústria do futebol, incluindo clubes menores e seus rendimentos.

Além da sobrecarga de jogos, Tebas criticou veementemente a falta de consulta e acordo da Fifa com as ligas nacionais para a inclusão de novas competições no calendário. Ele afirma que a entidade máxima do futebol mundial toma decisões de forma unilateral, “sem acordá-las com as ligas nacionais, que são as que sofrem o dano”. Para ele, é essencial que todas as partes envolvidas cheguem a um consenso para mudanças significativas no calendário.

As questões econômicas e a alegada falta de sucesso da Fifa em garantir os fundos prometidos também são um ponto central da crítica de Tebas. Ele questiona se o Mundial realmente acontecerá, afirmando que “as questões econômicas não parecem ter sido resolvidas para dar aos clubes o prometido”. Segundo Tebas, a Fifa prometeu entre 40 e 50 milhões de euros aos grandes clubes europeus envolvidos, mas não conseguiu vender os direitos de transmissão ou assegurar os patrocínios pelos valores orçados.

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Diante dessas preocupações, Tebas defende abertamente o cancelamento do Mundial de Clubes. Em várias ocasiões, ele pediu que a Fifa retirasse o torneio do calendário, afirmando que a competição é “desnecessária para os jogadores, para os clubes, e para a Fifa, que tudo o que faz é desorganizar”. Ele chegou a declarar que seu objetivo é “garantir que não haja mais Mundiais de Clubes”, pois não vê benefícios na competição e acredita que o modelo antigo deveria ser retomado.

Nesta primeira edição do torneio, apenas dois clubes da liga espanhola participam: Real Madrid e Atlético de Madrid. O Barcelona, por exemplo, atual campeão da La Liga, não se classificou por ter vencido a Champions nos últimos anos como os merengues, e ficou atrás do Atleti nos rankings da Fifa no período de classificação. A entidade máxima do futebol estabeleceu um limite de duas seleções por país, com exceção dos campeões continentais, como é o caso dos quatro brasileiros na competição.

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