A vidara de cena no final de Vale Tudo foi um tremendo de mau gosto. Deixar Odete Roitman (Debora Bloch) viva foi como estampar o selo de “qualidade” (baixíssima) ao trabalho de Manuela Dias, que apresentou uma trama que em nada fez lembrar a original. Não é um remake. Vale tudo versão 2025 chega ao fim como uma adaptação mal feita. Chocha, capenga, manca em sua narrativa sem fundamento e maniqueísmos que em nada lembra a essência da original – aquela sim um novelão, digno dos anais da teledramaturgia. Essa, a que terminou na noite de sexta-feira, 17, que seja esquecida. Uma trama apolítica, sem alma. Seu feito maior? Vender até a alma para deixar o telespectador com raiva. Até o fim.