Como já é tradição nas últimas semanas do ano por aqui, o programa da coluna GENTE (disponível no canal da VEJA no Youtube, no streaming VEJA+, na TV Samsung Plus e também na versão podcast no Spotify), traz uma enquete especial. Foi perguntado a diversas personalidades que por aqui passaram ao longo de 2025 que palavra marca o ano em suas vidas. Em 2023, os convidados escolheram, em sua maioria, “renascimento”. No ano seguinte, a palavra mais citada foi “colheita”. E agora, ao ouvirmos 38 pessoas, entre atores, apresentadores, escritores e ativistas, a palavra que mais define 2025 é… TRABALHO. Assista.
Margareth Menezes, ministra da Cultura: “ENTREGAS. Um ano onde, tudo que elaboramos em 2023 e 2024, estamos entregando. É um ano de muito movimento, nós estamos todos espalhados pelo Brasil. O sistema MIC é isso, todos nós representantes do Ministério da Cultura, estamos fazendo essas entregas. Para nós, é um ano feliz, efetivando algumas promessas, melhorando políticas, mas principalmente entregando. Entregando ao povo brasileiro e o setor cultural, uma possibilidade da melhora do acontecimento cultural brasileira”.
Fernanda Torres, atriz: “INCRÍVEL Foi um ano incrível, começou com o Ainda Estou Aqui. Aterrissei da abdução, porque fui abduzida por seis meses. E fui júri do Festival de Veneza, onde o filme do Walter Salles foi exibido pela primeira vez e falei: ‘acho que agora encerrei”. Foi tão incrível entender como funciona um júri de festival. E na sequência, voltei para gente fazer um roteiro que eu tinha escrito antes de ser abduzida. Foi muito legal porque a gente falou: O que fazer? e eu quero fazer uma tragicomédia que já tinha escrito. Estou felicíssima de já fazer outro filme”.
Alice Carvalho, atriz: “É um ano de muito AXÉ na minha vida, axé diz tudo”.
Antonio Pitanga, ator: “O ano de 2025 é o resultado de jovens que pensaram no Brasil, através da cinematografia e ai está. A palavra de 2025 é CINEMA, temos o melhor cinema do mundo.
Fernanda Arraes, atriz: “TRANSFORMAÇÃO. É uma palavra simples, mas carrega um poder imenso. Fala de mudança, de movimento, de vida em constante construção. Quando penso em transformação, penso em tudo que precisei deixar para trás para poder seguir em frente. Esse último ano me ensinou que a transformação não acontece de um dia para o outro. Ela é feita de pequenas decisões que se faz diariamente”.
Ivanir dos Santos, ativista e Babalawô: “CIDADANIA Os acontecimentos no Rio de Janeiro e em outros lugares têm demonstrado o quanto a sociedade e o próprio estado e os seus governos, não tratam a ampla maioria da população como cidadãos, o jeito de direitos. Enquanto ainda são olhados como uma coisa fora da sociedade, estigmatizada, marginalizada, como se fossemos inimigos. Isso marcou muito esse ano o Rio de Janeiro e o Brasil”.
Breno Ferreira, ator: “SURPREENDENTE. Esse ano me surpreendeu de formas positivas. Eu trabalho há muito tempo e tem um momento que começo a colher de uma forma desgovernada, eu estou nessa fase. Feliz com essa parte da vida”.
Carol Nakamura, atriz: “OPORTUNIDADE. 2025 foi um ano que busquei muito. Vim cavando, procurando e persistindo, vim de momentos que quis desistir, mas renasce aquela força para continuar. E quando relaxei, respirei e deixei as coisas acontecerem, fluir, 2025 me deu oportunidades”.
Carolina Dieckmann, atriz: “EMOÇÃO. Estou muito emocionada com tudo que tem acontecido na minha vida, as coisas podem acontecer em lugares que a gente não espera, podem fazer reviravoltas. Estou emocionada com esse ano, terminar esse trabalho na televisão (Vale Tudo), celebrando no cinema, com dois filmes”.
Chris Pelajo, jornalista: “PROTAGONISMO. Principalmente por conta do livro, Protagonistas, mas também pelo quadro que tenho na CNBC Times Brasil, que também se chama Protagonistas. Foi um ano de reconexão comigo mesma e com minha bisavó, inventora do brigadeiro. Tem uma conexão com ancestralidade, e ela era a protagonista mais incrível que já conheci na minha vida”.
Cleo Pires, atriz. “SUBLIME. Estreei meu primeiro filme como diretora no Festival do Rio. Há um ano, estava me preparando para abrir câmera e começar Sexa no dia seguinte. Estar hoje com esse filme pronto é sublime”.
Dira Paes, atriz: “CELEBRAÇÃO. Não é sobre a novela (Três Graças), é sobre meus 40 anos de carreira. O tempo nos comprova muita coisa na vida”.
Emilie Lesclaux, produtora cinematográfica: “EMOÇÃO. É uma montanha russa de emoções, muitas coisas aconteceram desde o início do ano”.
Emílio Dantas, ator: “DESCOBERTA. Meus gêmeos estão crescendo e começaram a falar muito, é uma troca muito grande com esses moleques. É uma descoberta a cada dia. Sempre fico lembrando que nós, pais, somos ladrões de descoberta das crianças, a gente tem que ficar sempre se ligando e tomando cuidado para não invadir esse espaço”.
Eriberto Leão, ator: “SUPERAÇÃO, porque todos os anos a gente tem que se superar. Superar-se a si mesmo, penso eu, é o objetivo da existência humana. Ou seja, evoluir, cair, mas levantar, dar um passo atrás, mas dois para frente. É o objetivo da nossa existência”.
Felipe Simas, ator. “INTENSO. A gente está chegando na reta final do ano e aconteceram muitas coisas boas. Às vezes vão acontecendo rápido e não dá tempo de pensar, de analisar e desfrutar das conquistas”.
Gabriela Duarte, atriz: “TRABALHO. Foi um ano de bastante trabalho. Estou cansada nesse lugar de ter trabalhado muito, mas ter conquistado muitas coisas. Uma mulher na idade que estou, 51 anos, foi um ano muito feliz”.
Heloisa Périssé, atriz: “Um SONHO. Estou ótima, na busca, no meu caminho. Hoje sou uma ‘60 menos’, meu 2026 vai ser melhor ainda para todos nós. Estou feliz com a novela (Êta Mundo Melhor!), meu trabalho, meus relacionamentos, minhas filhas, minha casa”.
Hermila Guedes, atriz: “CELEBRAÇÃO dos meus trabalhos, porque tenho celebrado trabalhos incríveis na minha carreira”.
Ingrid Guimarães, atriz: “ALEGRIA. Trabalhei com alegria com a Mônica Martelli no meu filme que está vindo com ela, Rafa, Filipe Bragança… Fiz humor e cinema, com alegria”.
Isabelle Drumond, atriz: “2025 foi um ano de REENCONTRO pra mim”.
João Vitor Silva, ator: “Esse ano completo 25 anos de carreira e estou muito feliz com as coisas que estão acontecendo, os filmes que estou lançando. Então, REALIZAÇÃO é a minha palavra do ano”.
Julia Rabello, atriz: “2025 eu vou te dizer que foi AVENTURA, muitas aventuras, aventuras boas”.
Karine Telles, atriz: “Eu trabalhei bastante. Vale Tudo me demandou uma energia muito grande, mesmo sendo uma personagem leve e divertida. Precisava de muito trabalho e espero que venham outros. Espero para o ano que vem mais TRABALHO”.
Marcelo Mello Jr, ator: “TRABALHO. A gente trabalhar com o que ama já é uma realização. Mas esse ano, fiz trabalhos que realmente me deixaram preenchido, amadurecido e satisfeito com o resultado. Arcanjo Renegado, a gente acabou de rodar a quinta temporada. É isso, um trabalho recompensador.
Marco Pigossi, ator: “DECEPÇÃO. A gente está vivendo um momento complicado, além do Brasil, o que está acontecendo no Estados Unidos, um genocídio na nossa frente, nos nossos olhos, foi um ano difícil. O Brasil vive um momento artístico e político maravilhoso. Tenho orgulho de ser brasileiro nesse momento, mas vendo coisas horríveis acontecerem em outro lugares. Fico feliz pelo Brasil, mas triste pelos outros lugares”.
Maria Beltrão, apresentadora. “FÉ. Mais do que nunca, e sempre, é uma palavra que me representa. A fé é a musculação que se faz todo dia. O exercício da fé é algo que você repete todo dia. Uma coisa que eu faço na minha vida e pessoal, é toda vez que acordo falo: ‘Que hoje passe amor e esperança’”.
Marieta Severo, atriz. “VIDA. Estar sempre viva e estar dentro da vida. Lutando por ela e pelas coisas que a gente acredita. E estou podendo ver, mais uma vez, o cinema brasileiro ocupar o lugar que merece. Espero que no ano que vem isso continue”.
Marina Ruy Barboza, atriz: “RENOVAÇÃO. Trintei, um início de uma nova década. Então, renovação define bem”.
Marjorie Estiano, atriz: “ESTUDO. Foi um ano que me dediquei a estudar. Estudei mais sobre atuação e feminismo. Trabalhei mais meu corpo, mudei de alimentação e foi um ano de pesquisa pessoal e profissional”.
Mônica Carvalho, atriz e diretora: “CINEMA. Subi a escadaria do tapete vermelho de Cannes, um lugar especial, respeito muito, me senti orgulhosa e feliz de estar ali subindo, para mim era um sonho”.
Christiane Monnerat, procuradora de Justiça e escritora: “LIVRO. Meu livro Crime Latido foi um desabafo jurídico, uma catarse encadernada. Consegui ressignificar toda essa situação, que foi muito dolorosa. Consegui olhar para o universo e dizer: ‘foi alto o preço que me foi cobrado pela dor, mas mudei o curso do meu caminho’. É como se esse livro, que não é um livro, significasse uma cura”.
Paulo Betti, ator: “TEATRO. Esse ano foi com a minha peça Autobiografia Autorizada, foi um corpo a corpo com o público. Estou fazendo oficinas e apresentando a peça pelo Brasil”.
Renata Castro Barbosa, atriz: “DESAFIO. Descobri novas vertentes com meu podcast, ensaiando um monólogo que vai estrear em 2026. A vida passando, perdi pessoas importantes, foi um ano desafiador. Aprendi muito, mas foi desafiador”.
Renato Góes, ator: “Maravilhoso. Me realizei profissionalmente. Muita troca nova em família, porque Chico e Tereza (seus filhos) estão se comunicando 100%. Descobrindo o que o papai e mamãe fazem, vendo os cartazes de Vale Tudo. Fora todo o resto, foi um ano especial e vai fechar com chave de ouro com o filme.”
Rosane Svartman, novelista: “DESAFIO. Fiquei pensando muito na palavra, primeiro em desafio, depois em extraordinário”.
Thayla Ayla, atriz: “Foi um ano de muitas novas realizações, tirei sonhos da caixinha, escrevi meu roteiro, estou cantando e vou dirigir… Estou com vários projetos novos e lugares novos dentro de mim. Foi um ano de TRANSFORMAÇÃO”.
Thiago Lacerda, ator: “RESILIÊNCIA. É natural passar por momentos de persistir um pouco mais em algumas questões”.
Sobre o programa semanal da coluna GENTE. Quando: vai ao ar toda segunda-feira. Onde assistir: No canal da VEJA no Youtube, no streaming VEJA+, na TV Samsung Plus ou no canal VEJA GENTE no Spotify, na versão podcast
(Excepcionalmente na próxima segunda-feira não haverá programa inédito. No dia 5 de janeiro, voltamos com o programa semanal da coluna. Até lá!).
