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A necessária diversificação da CVM

 

A renúncia de João Pedro Nascimento à presidência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu uma vaga no colegiado e reacendeu um antigo debate sobre a necessidade de diversificar a composição do grupo, geralmente formado apenas por profissionais do meio jurídico.

Parte do mercado avalia que a CVM precisa ter entre seus integrantes especialistas de áreas como a contabilidade e a auditoria – consideradas como áreas essenciais para a elaboração traduzir a complexidade dos balanços e das métricas ESG em decisões regulatórias consistentes.

Agentes do mercado argumentam que a diversificação é necessária para a comissão acompanhar a complexidade crescente das Normas Internacionais de Relatório Financeiro (mais conhecidas pela sigla em inglês, IFRS), que padronizam a elaboração de demonstrações financeiras para permitir a comparação e a compreensão dos dados em todo o mundo. Citam que os novos modelos de relatórios de sustentabilidade (IFRS S1 e S2) como exemplo das novas complexidades.

Tudo somado, essa discussão não se limita à escolha de um nome. Trata-se de repensar o perfil de quem tem a missão de arbitrar os rumos de um mercado que movimenta trilhões de reais e impacta diretamente a confiança de investidores e a imagem do Brasil no cenário global.

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