O novo diretor do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, Stephen Miran, fez uma manobra ousada em sua primeira reunião no colegiado. Indicado pelo presidente Donald Trump, o economista teve a sua indicação aprovada pelo Senado em votação apertada e finalizada um dia antes da reunião do Fed. Miran foi o único integrante do comitê a votar por um corte de 0,5 ponto percentual nas taxas de juros americanas — contrariando a posição majoritária por um corte de 0,25 ponto percentual. Miran é aliado de Trump e preside atualmente o Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca — cargo que não pretende renunciar e que fez levantar questionamentos dos democratas sobre a autonomia e independência de seu trabalho no Fed.
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