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A maneira debochada que advogado de Mauro Cid foi descoberto pela web

A transmissão dos depoimentos dos acusados no caso de tentativa golpe, que acontece na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), rendeu comentários e reações diversas na internet.

Durante a fala do tenente-coronel Mauro Cesar Cid, usuários repararam na semelhança do advogado do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Cezar Bitencourt, com o humorista Pedro de Lara, falecido em 2007. O assunto foi parar nos trending topics (assuntos mais comentados) da rede social X (antigo Twitter).

“Feliz que trouxeram o Pedro de Lara de volta para ser advogado do Mauro Cid”, ironizou um perfil. “Com a devida vênia, o ilustre advogado do depoente Mauro Cid seria filho do Pedro de Lara?”, comentou outro.

Esta não foi a primeira vez que Bitencourt ganhou as redes por motivos… curiosos. Em janeiro deste ano, ele virou assunto quando posou para uma foto na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, com uma camiseta com os dizeres: “Nunca subestime um idiota, um dia ele pode se tornar presidente”.

O advogado foi o terceiro criminalista a assumir a defesa de Mauro Cid, em agosto de 2023 — à época, o tenente-coronel era investigado por um suposto esquema ilegal de venda de joias dadas a Bolsonaro enquanto ainda era presidente.

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No lugar de responsável por todas as coisas investigadas no STF, Bitencourt adotou a linha de que Mauro Cid seria “um grande injustiçado”, sendo apenas um militar competente e disciplinado que cumpria ordens.

Professor de Ciências Criminais na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Bitencourt também é autor de uma extensa obra sobre Direito Penal.

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Depoimento

O tenente-coronel Mauro Cid foi o primeiro a falar na sessão desta segunda-feira, 9, porque fechou uma delação premiada com a Polícia Federal. À Primeira Turma do STF, o ex-ajudante de ordens confirmou que a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os acusados da trama golpista é verdadeira. Ele afirmou, no entanto, que presenciou “grande parte dos fatos”, mas que não participou deles.

Cid também confirmou a existência de uma minuto de golpe — o documento supostamente previa a prisão de autoridades do próprio Supremo e do Congresso — e que Bolsonaro teria lido e até editado o texto.

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