A atriz israelense Gal Gadot expressou publicamente suas condolências às vítimas do atentado terrorista que aconteceu em Sydney, na Austrália, no domingo, 14. Durante o Hannukah, festa judaica tradicional de fim de ano, dois atiradores mataram 16 pessoas e deixaram outras 42 feridas. A atriz homenageou todas as vítimas em uma publicação no Instagram. Confira a tradução na íntegra:
“Após o ataque terrorista antissemita em Bondi Beach, Austrália, a dor é imensa. Quinze almas inocentes — incluindo um sobrevivente do Holocausto, um rabino e uma criança — foram assassinadas sem sentido enquanto celebravam a primeira noite de Hannukah, o Festival das Luzes. Essa escuridão atacou deliberadamente um momento sagrado de comunidade e esperança. É fácil se sentir derrotado. Mas sejamos claros: nossa força não está no desespero, mas na luz que escolhemos ferozmente criar neste terrível vazio. Devemos honrar as vítimas não com silêncio, mas exigindo um mundo onde toda vida seja segura e escolhendo a empatia e a união acima de tudo. Envie luz para a escuridão. Vamos garantir que o amor seja a voz mais alta. Acenderei minha vela de Hannukah esta noite em homenagem a eles e por um mundo de luz. Somente luz”.
https://www.instagram.com/p/DSQgVPoE5qh/?hl=pt-br
Gal Gadot costuma reafirmar com frequência suas origens judaicas. A atriz, inclusive, atribuiu o mau desempenho do filme Branca de Neve, no qual interpreta a Rainha Má, a um boicote devido à sua origem. “Quando o filme saiu, senti que aqueles avessos a Israel me criticaram de forma pessoal e quase visceral. Me viram primeiro como israelense, depois como atriz”, disse no Instagram. Tudo teria começado, segundo a atriz, por efeito do dia 7 de outubro de 2023, quando o grupo armado Hamas atacou Israel.
Após os ataques do Hamas, ela foi uma das 700 celebridades que assinou um abaixo-assinado em defesa da nação e protestou publicamente: “Nunca imaginei que nas ruas dos Estados Unidos e em cidades pelo mundo, veríamos pessoas que não condenam o Hamas e ainda celebram, justificam e incentivam o massacre de judeus”. Em entrevista à revista Variety antes de sua cerimônia de indução à Calçada da Fama em março de 2025, ela reforçou seu ponto de vista, disse se chocar com o ódio e se orgulhar de ser israelense de oitava geração, mas encerrou o parecer com uma afirmação conciliatória: “Rezo por dias melhores para todos. Quero que tenham uma boa e próspera vida e que possam criar seus filhos em um ambiente seguro”.
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