Após a derrota do Internacional para o São Paulo nesta quarta, 3, Abel Braga voltou a comentar sobre a sua fala homofóbica em sua apresentação no domingo, 30. Na coletiva pós-jogo, o treinador relembrou a morte do filho de 19 anos como justificativa para não ser homofóbico e encerrou o assunto.
“Quero fazer uma colocação daquilo que houve lá na última coletiva, onde eu fui relatar uma brincadeira que aconteceu no treinamento e isso criou uma polêmica muito grande. Então, eu já me desculpei, porque não deveria ter falado absolutamente nada naquele momento. Só quero que vocês entendam uma coisinha, preciso fazer esse parênteses porque é a minha vida. Eu perdi um filho com 19 anos. Quem pede um filho não é homofóbico”, disse o técnico.
“Quero que vocês entendam isso. Foi uma brincadeira que eu fui juvenil, não devia ter falado nada ali e pronto, aquilo passava. Foi uma brincadeira que tinha existido no treino. Quis dizer para os caras: ‘vamos botar sangue no olho’. Depois não adianta vir mais pergunta porque eu já falei sobre isso”, concluiu Abel antes de responder a primeira pergunta da coletiva.
Perigo de rebaixamento
Dentro de campo, o Internacional não teve forças de reação. Na Vila Belmiro, casa do São Paulo nas últimas rodadas do Brasileirão, o time do Sul foi derrotado por 3 a 0 e caiu para a zona de rebaixamento com os outros resultados da rodada. Sabino, Maik e Luciano marcaram para o Tricolor paulista que está na 8ª colocação.
Em 18º na tabela, o Colorado precisa vencer o Bragantino no último jogo em casa e depende do tropeço do Vitória, Ceará ou Santos para evitar o segundo rebaixamento em sua história.