Uma recentes pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), feita com 250 mil adolescentes de 15 anos em 42 países, aponta que os jovens estão deixando de lado o uso de camisinha. Entre os meninos, o uso de preservativos caiu dos 70% registrados em 2014 para atuais 61%; entre as meninas a curva encolheu de 63% para 57%. Na última relação sexual, um de cada três entrevistados admitiu não ter recorrido à camisinha. No Brasil, o IBGE também reforça a tendência perigosa: os jovens adeptos ao preservativo passaram de 72,5% em 2009 para 59% em uma década.
VEJA conversou como integrantes da geração Z para entender a mentalidade que leva os mais novos a abandonarem o uso do único método contraceptivo capaz de evitar infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). E as redes sociais, sempre elas, estão no centro da explicação. “Com as redes, todo mundo se conhecendo, acho que a confiança no outro aumentou, principalmente porque você sempre conhece alguém que conhece aquela pessoa“, conta o especialista em marketing R.M., de 23 anos. “Nunca tive medo de IST. Gosto sempre de fazer um check no background da pessoa”, completa. Ou seja, para essa turma, visitar o perfil do Instagram de alguém é o suficiente para se sentir seguro. Ledo engano.
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