Depois de receber cerca de 180.000 hectares de terra do ditador Nicolás Maduro, o MST pretende enviar militantes para defender a Venezuela em uma eventual ofensiva militar dos Estados Unidos.
A revelação da excursão mortal para os sem-terra brasileiros foi feita recentemente pelo líder do movimento, João Pedro Stédile, numa entrevista à Rádio Brasil de Fato.
Segundo ele, a ideia foi debatida e aprovada no Congresso Mundial em Defesa da Mãe Terra, ocorrido há duas semanas em Caracas. O MST já tem grupos de agricultores produzindo em território venezuelano. A proposta, no entanto, seria outra.
“Cheguei a colocar em votação na Assembleia do Congresso, que nós, movimentos da América Latina, vamos fazer reuniões e já estamos fazendo consultas para, no menor prazo possível, para organizar brigadas internacionalistas de militantes de cada um dos nossos países para ir à Venezuela e nos colocarmos à disposição do governo e do povo venezuelano”, disse Stédile.
A insanidade do chefe do MST se dá diante do solene silêncio do governo brasileiro. Stédile, como se sabe, já ofereceu “seu exército” para defender Lula de uma eventual prisão na Lava-Jato. O petista foi preso e puxou mais de 500 dias de cadeia sem que nada ocorresse.
Em agosto, o Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota de alerta consular recomendando que brasileiros recusem propostas de trabalho para atuar em guerras no exterior ao lado de exércitos estrangeiros.
Agora, o principal aliado de Lula no movimento quer organizar ele próprio “brigadas” de trabalhadores para defender Maduro.
Recentemente, Donald Trump autorizou operações secretas da CIA em território venezuelano.