A estreia do break dance como modalidade olímpica nos jogos de Paris entrou para a história na forma de meme, depois da apresentação de Rachael Gunn, 37 anos. A atleta — ou seria dançarina? — australiana viralizou com passos que imitavam canguru, que, além de não ter nenhum grau de dificuldade, lembravam brincadeiras infantis. A esdrúxula performance acabou virando um sketch na peça Breaking: The Musical. Na cena, uma menina mimada e rica trapaceia para ingressar no time nacional. A estreia do espetáculo, em Sydney, porém, foi cancelada por ordem da Justiça, o que acabou tornando os diálogos mais ácidos na versão em cartaz atualmente em Edimburgo, na Escócia. “Agora dance como uma tia bêbada no Natal”, diz um dos personagens para B-girl Raygun, nome artístico da cancelada professora de dança da Universidade de Macquarie.
Com reportagem de Nara Boechat e Giovanna Fraguito
Publicado em VEJA de 29 de agosto de 2025, edição nº 2959
