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A enxurrada de críticas ao episódio em que Will se assume gay em ‘Stranger Things’

Ao longos dos quase 10 anos em que esteve no ar na Netflix, Stranger Things sempre foi cercada de especulações sobre a sexualidade de Will Byers, interpretado por Noah Scnapp. Agora, no volume dois da quinta e última temporada, o garoto que foi levado para o mundo invertido no início da trama, desencadeado toda a história da série, abriu o coração e se assumiu gay — mas o episódio não foi bem recebido pelo público, e detém a pior avaliação de toda a série no IMDb.

Intitulado A Ponte, o penúltimo capítulo da trama apresenta um monólogo de Will se assumindo para amigos e familiares, e sendo abraçado por eles depois de confessar que “não gosta de meninas”. No IMDb, um dos principais termômetros de recepção, o episódio registra até o momento uma nota de 5,4, e é o único de toda a temporada com nota abaixo de 7,9. No contexto geral, é também o pior avaliado de toda a série, seguido do sétimo capítulo da segunda temporada, que alcançou um 6 do público.

Embora a quinta temporada tenha sido bastante criticada pelo excesso de histórias, muita enrolação e pouco desenvolvimento, a cena em que Will se assume parece ter incomodado especialmente o público conservador, desencadeando uma onda de críticas que foge da normalidade — até o momento, o capítulo tem 110 000 avaliações no site, enquanto os demais costumam ficar na casa dos 50 000, indicando um movimento fora do comum.

A prática de avaliações negativas em massa como forma de boicote velado não é uma novidade na indústria. Nos últimos anos, atores de grandes franquias, incluindo títulos como Star Wars, O Senhor dos Anéis e Bridgerton lidam com ondas de críticas desencadeadas por racismo, machismo e homofobia nas redes sociais. Os estúdios de Hollywood chegaram a lançar testes especializados e começaram a treinar seus atores para se anteciparem a esse problema.

No caso de Stranger Things, parte do público acusou a Netflix nas redes sociais de supostamente “forçar a agenda gay” na trama. “Um garoto de 16 anos não consegue matar um demônio de magia negra a não ser que saísse do armário. Horrível e forçado”, comentou um usuário. Até mesmo Elon Musk entrou na polêmica, alegando que a cena é “completamente desnecessária” e teria sido empurrada à força para um público que “só quer aproveitar uma ficção científica básica”. Ainda assim, parte dos espectadores esclareceram que não tem problemas com a sexualidade de Will — que foi tratada nas entrelinhas desde o início da trama — destacando incômodo com o roteiro para a má avaliação.

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