A Polícia Federal tem indícios de que o PCC, Primeiro Comando do Capital, está envolvido no caso da intoxicação de bebidas destiladas pelo metanol, também conhecido como álcool metílico ou álcool da madeira, um composto químico com fórmula química CH3OH que é líquido, inflamável e até possui chama invisível.
Mas o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, no começo da investigação feita também pela Polícia Civil do Estado, garantiu o seguinte: “Muito tem se especulado sobre participação do crime organizado nessa adulteração de bebidas. Só para deixar claro, não há evidência nenhuma de que haja participação do PCC. Os inquéritos têm apontado pessoas que atuam de forma isolada em destilarias clandestinas, sem relação entre si e sem vínculo com crime organizado”.
Em Brasília, a avaliação é de que o político bolsonarista está fazendo um papel difícil de entender, até meio enigmático.
Afastar uma hipótese de investigação, preliminarmente, não ajuda a esclarecer os fatos. Só o PCC tem a ganhar com essa defesa antecipada de envolvimento do grupo. A estratégia política do governador não ficou muito clara. Porém a investigação continuará perseguindo todas as hipóteses.
