A decisão do ministro Cristiano Zanin de marcar o julgamento da trama golpista de Jair Bolsonaro entre os dias 2 e 12 de setembro promete gerar atos maiores no Dia da Independência deste ano.
O 7 de Setembro tem sido usado nos últimos anos para atos bolsonaristas que defendem medidas antidemocráticas, incluindo o fechamento do próprio STF e até uma nova edição do absurdo AI-5, que acabou com todos os direitos civis durante a ditadura militar.
Com o ato final do caso contra Bolsonaro acontecendo nos dias anteriores e posteriores ao 7 de setembro, data roubada pela extrema direita junto com a camisa verde amarela e a bandeira do Brasil, o que se espera é mais bolsonaristas na rua.
A avaliação em Brasília é a de que essa decisão do presidente da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal dará combustível aos atos golpistas em um momento em que eles começavam a perder força. Muitas manifestações floparam nos últimos meses, tendo uma participação bem menor que em anos anteriores.