Mantendo aquecido o mercado do streaming mundial, produções que equilibraram elogio da crítica e audiência deram o que falar em 2025. Entre dramas intensos, thrillers políticos e experimentos visuais, dez séries se destacaram nas principais plataformas, segundo a coluna GENTE. Aliás, percebe-se uma tendência clara de explorar os limites entre o entretenimento e a crítica social. Confira a seleção.
- A terceira temporada de Squid Game, na Netflix, consolidou a franquia como um fenômeno global. Depois dos eventos devastadores da segunda parte, Gi-hun retorna a um novo ciclo de jogos ainda mais cruéis, enfrentando dilemas morais e adversários dispostos a tudo. A série manteve sua crítica à desigualdade e ao espetáculo da violência, com cenas de alto impacto visual.
- Outra produção da plataforma que surpreendeu foi Adolescência, minissérie dramática sobre um garoto de 13 anos acusado de assassinar uma colega de escola. Filmada quase inteiramente em plano-sequência, a série mergulha nas tensões familiares, no sistema de justiça e nos abismos emocionais da adolescência, tornando-se um dos dramas mais comentados do ano.
- A Amazon Prime Video entra na lista com a terceira temporada de Reacher, baseada nos livros de Lee Child. O ex-major Jack Reacher enfrenta uma organização criminosa ao mesmo tempo em que precisa lidar com fantasmas de seu passado militar — uma mistura eficiente de ação, carisma e brutalidade que manteve o público fiel.
- Na Apple TV+, a aguardada segunda temporada de Severance manteve o tom enigmático que conquistou o público. A série aprofunda o conflito entre a vida pessoal e a profissional dos funcionários da misteriosa Lumon Industries, explorando questões de identidade, memória e livre-arbítrio, com uma atmosfera cada vez mais perturbadora.
- A Max também marcou presença com a nova temporada de The White Lotus, que se passa em outro resort de luxo — desta vez em um destino asiático — e continua a ironizar o privilégio e a hipocrisia das elites, com humor ácido e uma fotografia impecável.
- Já o Paramount+ manteve viva a saga do universo Yellowstone com 1923, uma produção de época grandiosa que retrata as transformações sociais e familiares nos Estados Unidos do início do século XX. Com atuações marcantes e uma narrativa sólida, a série reafirmou o fôlego do faroeste moderno na TV.
- Pssica (de novo com Netflix) – Exibida a partir de 20 de agosto. Adaptação do romance homônimo de Edyr Augusto e dirigida por Fernando Meirelles e Quico Meirelles. A série acompanha Janalice, uma adolescente que, após ter um vídeo íntimo vazado, é sequestrada por uma quadrilha de tráfico humano na região amazônica; paralelamente, a trama segue Preá, membro de uma gangue fluvial, e Mariangel, em busca de vingança. Explora violência social, tráfico humano e o ambiente ribeirinho da Amazônia.
- Beleza Fatal (outra da Max) – Estreou em 27 de janeiro na plataforma. Criada por Raphael Montes e dirigida por Maria de Médicis. A história segue Sofia, cuja mãe foi presa injustamente, e que acredita que a prima Lola é responsável por isso; ao mesmo tempo, a família Paixão (que acolhe Sofia) passa por sua própria tragédia: a filha Rebeca está hospitalizada após uma cirurgia plástica mal sucedida. Unidos pela dor e desejo de justiça, Sofia e os Paixão planejam derrubar Lola e seu império estético.
- Ângela Diniz: Assassinada e Condenada (Max, de novo) – Minissérie biográfica com estreia marcada para 13 de novembro. A produção retrata a história real da socialite brasileira Ângela Diniz, assassinada em 1976 por seu namorado, e o julgamento que resultou em forte repercussão social por se basear na tese da “legítima defesa da honra”.
- Tremembé (Prime Video) – Chegou em 31 de outubro. Série de true crime que mergulha na rotina de detentos notórios (como os irmãos Cravinhos, Suzane von Richthofen etc) no sistema prisional brasileiro, explorando as dinâmicas internas, poderes, tensões e repercussões sociais.
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