Sempre que uma realeza europeia experimenta ventos de mudança, mesmo que os pilares do palácio não se movam, observa-se certo rebuliço nas monarquias do continente. E foi assim com uma recente passagem de coroa em Luxemburgo, nação de meio milhão de habitantes, onde o então soberano, o grão-duque Henri, 70 anos, conduziu ao trono o primogênito Guillaume, 43, mantendo a tradição de ceder a vez conforme a idade avança. A cerimônia contou na plateia com integrantes de variadas cortes, que aproveitaram os flashes. Quem entra agora na fila da sucessão é Charles, um menininho de 5 anos que vem a ser o mais jovem herdeiro real no mundo. O pai pouco saiu do script. “Juro respeitar a Constituição e as leis”, declarou Guillaume, licenciado em letras e ciências políticas na França.
Com reportagem de Giovanna Fraguito e Nara Boechat
Publicado em VEJA de 10 de outubro de 2025, edição nº 2965
