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A apertada disputa entre Renan e Arthur Lira pelo Senado por Alagoas

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) tem uma apertada vantagem na disputa pelo Senado frente ao seu grande rival político estadual, o deputado Arthur Lira (PP-AL), que deve concorrer a uma das duas vagas disponíveis para a Câmara Alta do Congresso Nacional em 2026. É o que aponta um levantamento do Paraná Pesquisas divulgado na tarde desta quarta-feira, 22.

Com os entrevistados podendo escolher dois nomes, Renan aparece na liderança com 41% das intenções de votos. Atrás dele vem o deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL), relator da CPMI do INSS, com 36,4% das intenções de voto, o que coloca em empate técnico tanto com Calheiros quanto com Lira, que tem 34%. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.

Além deles, também foram cotados pelo instituto o ex-deputado estadual Davi Filho (PP-AL), que teve 24,3%, e o deputado federal Paulo Fernando dos Santos, o Paulão (PT-AL), com 15,9%. No entanto, outras candidaturas do PP além da de Lira são improváveis. Além disso, o PT também pode não entrar na disputa, já que apoia Renan Calheiros e deve apoiar o ministro dos Transportes Renan Filho (MDB-AL) na disputa pelo governo do estado.

Entre os entrevistados, 10,8% disseram que devem votar branco, nulo ou em nenhum dos nomes citados; outros 5,9% não souberam responder ou não opinaram.

O Paraná Pesquisas ouviu 1.504 eleitores em 62 municípios de Alagoas entre os dias 17 e 21 de outubro de 2025.

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Disputa ao governo de Alagoas

O Paraná Pesquisas também perguntou aos eleitores sobre a eleição ao governo do estado, quando 46,3% disseram que pretendem votar no prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC (PL-AL), enquanto 42,1% afirmaram que vão escolher o ministro Renan Filho. Nenhum, branco ou nulo são 7%, enquanto 4,6% não souberam responder ou não opinaram.

JHC é um grande quadro da política alagoana, tendo sido proporcionalmente o prefeito mais bem votado do Brasil em 2024, na ocasião de sua reeleição. No entanto, a sua entrada na corrida pelo governo do estado é incerta, visto que a negociação para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar a tia dele, Marluce Caldas, ao STJ, colocou a sua não entrada na briga em questão, favorecendo o ministro dos Transportes de Lula.

Nos bastidores, assim como mostrado por VEJA em reportagem, articula-se a saída de JHC do PL com o retorno dele ao PSB, partido do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que é comandado pelo prefeito do Recife, João Campos, que se diz um soldado de Lula — uma forma de evitar a todo custo a candidatura de Caldas ao governo em 2026.

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