Nas conversas sobre STF, o chefe do Senado, Davi Alcolumbre, tem constatado algo importante, nesta semana.
Ainda que seja favorito do PT e de auxiliares de Lula, o ministro da AGU, Jorge Messias, não tem, hoje, os votos necessários para ser aprovado no Senado.
A possível indicação dele abrirá uma nova batalha com a oposição e com parlamentares que estão descontentes com o governo Lula. É, por assim dizer, uma jogada de risco.
No Senado, o nome defendido por diferentes alas da Casa é o do senador Rodrigo Pacheco, que já comandou o Senado e tem boa relação com os colegas.
Pacheco, segundo aliados de Alcolumbre, teria mais de 60 votos para ser aprovado ministro do STF.
“O senador Rodrigo Pacheco é, sem dúvida, o nome mais difícil para Lula preterir, mas ele é quem, no final, tem a caneta. Só deve lembrar que, com ou sem caneta, precisa do Senado para funcionar”, diz um aliado de Alcolumbre.
Outro nome que poderia ter vida fácil no Senado é o de Bruno Dantas, que já foi servidor da Casa, tem relações com políticos como o senador Renan Calheiros e transita entre outras forças do Parlamento.