Na tarde desta segunda-feira, 29 de setembro, o músico Marcos Valadão Ridolfi, mais conhecido pelo nome artístico Nasi, do Ira, publicou vídeo nas redes sociais para rebater fala de Roger Moreira, do Ultraje a Rigor. No dia anterior, Moreira havia encontrado o também guitarrista Edgard Scandurra nos bastidores do festival Somos Rock e, supostamente, remediado um desentendimento de longa data, no qual membros do Ira teriam o difamado: “Preferia que tivesse desmentido em público mas estou eu tornando público. Agora falta o Nasi”, escreveu via Instagram. O desafiado a se desculpar, então, fez o oposto.
“Pensei que essa novela tivesse acabado”, pontuou Nasi. “O Edgard foi conversar com o Roger em um show. É direito dele. O Roger, de uma maneira deselegante, colocou uma foto dele e do Edgard dizendo que o Edgard foi ‘pedir desculpas pelas m*rdas que falou sobre ele’ e citou meu nome, falando que agora falta o Nasi. Então, se faltava o Nasi, agora não falta. Vai pro quinto dos infernos”. Categórico, o músico afirmou que tudo que já disse sobre Moreira continua de pé e não hesitou em ameaçá-lo: “Se você citar meu nome novamente em alguma entrevista, você vai ter as consequências. Resuma-se à sua imbecilidade. E vai tomar no meio do seu caju”.
Simplesmente Marcos Nasi Valadão mandando Roger do Ultraje tomar no cu após o Roger falar que queria fazer as pazes com o Nasi. pic.twitter.com/92qbVFEJlT
— Jéferfon Menezes (@JefinhoMenes) September 29, 2025
Moreira, por sua vez, treplicou no Instagram, onde publicou a resposta de Nasi junto à legenda na qual descreve “o ódio” do colega como “gratuito e injustificável”. No Instagram, foi menos cordial e o chamou de “babaca”. Por fim, se contentou em manter distância: “Achei que estava sendo bacana em abrir caminho para uma reconciliação, mas realmente não ganharia nada com isso”.
O Ira foi formado em 1981 na cidade de São Paulo, mesmo ano e local que o Ultraje a Rigor. Ambos os grupos ascenderam na cena do rock nacional simultaneamente e já até compartilharam o palco no Rock in Rio 2001, show que resultou em álbum ao vivo. A desavença surgiu em algum ponto desde então e tem também agravantes políticos: Nasi é de esquerda, enquanto Moreira é de direita. Em abril, Nasi alfinetou o Ultraje ao afirmar que teria 50 shows agendados para 2025, enquanto os rivais apenas seis — o que foi negado pela banda.
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