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Polícia cumpre mandados de busca em investigação sobre morte de delegado

A Polícia Civil de São Paulo cumpriu nesta segunda-feira, 29, oito mandados de busca e apreensão ligados ao inquérito que investiga a morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, assassinado a tiros de fuzil em uma emboscada na Praia Grande no dia 15 de setembro. Quatro pessoas já foram presas e quatro estão foragidas.

As buscas foram feitas nas cidades de Santos, São Vicente e Praia Grande — onde Fontes era secretário de Administração. A Polícia trabalha com duas linhas de investigação sobre a morte dele: uma é de que ele pode ter sido assassinado como retaliação pelo trabalho que fazia na prefeitura. Outra, é de que seria uma vingança encomendada pelo Primeiro Comando da Capital, o PCC.

Enquanto esteve na ativa da Polícia Civil paulista, o delegado assassinado foi pioneiro nas investigações sobre a facção. Partiu dele a primeira prisão de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, conhecido líder do PCC. Em 2019, o Ministério Público de São Paulo chegou a identificar uma ordem do criminoso para assassinar Fontes. A defesa negou que Marcola tenha qualquer relação com a emboscada que assassinou o delegado no último dia 15.

Presos e suspeitos

As quatro pessoas que foram presas nas investigações até agora são:

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Flávio Henrique Ferreira de Souza e Felipe Avelino da Silva, suspeitos de assassinar o delegado aposentado Ruy Ferraz Fontes
Flávio Henrique Ferreira de Souza e Felipe Avelino da Silva, suspeitos de assassinar o delegado aposentado Ruy Ferraz FontesSSP/SP/Divulgação

A Polícia expediu ordens de prisão em nome desses suspeitos, que permanecem foragidos:

  • Flávio Henrique Ferreira de Souza: não tem antecedentes registrados, foi colocado na cena do crime pela presença do seu material genético
  • Felipe Avelino Silva: conhecido como “Mascheirano”, tem várias passagens policiais (por roubo, tráfico e ato infracional quando ainda era adolescente) e, de acordo com os registros das autoridades de segurança, é ligado ao PCC
  • Luiz Antonio Rodrigues de Miranda: teria feito o contato com Dahesly para que ela transportasse um dos fuzis usados no crime
  • Umberto Alberto Gomes: digitais dele teriam sido encontradas em uma das casas que os criminosos usaram para viabilizar a emboscada
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