A agenda que atraiu Donald Trump para a mesa de negociação com Lula — pelo menos há uma promessa de conversa para os próximos dias –, diz Ricardo Alban, presidente da CNI, envolve acordos sobre áreas em que os dois países podem lucrar juntos.
Datacenters;
Etanol;
Minerais críticos.
A pauta foi costurada pela indústria com representantes do governo republicano durante uma missão empresarial realizada no início do mês.
O Brasil e os Estados Unidos lideram, por exemplo, o setor de etanol e podem mandar avançar bastante no mercado.
Os investimentos em tecnologia, uma necessidade brasileira, também atraem os americanos, assim como a oferta de minerais críticos que o Brasil pode prover aos Estados Unidos.
Tudo, segundo fontes da indústria, será negociado. “Em crises como essa, com interesses de ambos os lados, temos sempre que deixar uma porta aberta”, diz Alban ao Radar.
